sábado, 28 de março de 2015

(Vídeo) - Thomas Sowell analisa as políticas de ação afirmativa pelo mundo

Podcast com Paulo Cruz - um Negro inteligente! - 162º Podcast Mises Brasil - Paulo Cruz

http://www.mises.org.br/FileUp.aspx?id=374

“Um exemplo notável dentre os que se posicionam contrariamente a essa perspectiva e instrumentalização ideológica do racismo é o professor de filosofia da rede pública estadual de São Paulo e mestrando em Ciência da Religião, Paulo Cruz. Ele próprio negro e tantas vezes vítimas de racismo, autor de um texto demolidor sobre o Dia da Consciência Negra, Paulo analisou nesta entrevista ao Podcast do Instituto Mises Brasil as origens do problema maior que ajudam a explicar o comportamento e o discurso dos integrantes do movimento negro, e não apenas daqueles que aparecem no vídeo gravado na USP.” (Bruno Garschagen)

http://www.mises.org.br/FileUp.aspx?id=374

PODCAST 162 – PAULO CRUZ

Na semana passada, foi publicado um vídeo lamentável em que uma aula na Universidade de São Paulo (USP) é interrompida por integrantes do movimento negro que reagem agressivamente contra o que consideraram o maior dos absurdos, que foi o pedido de um aluno para continuar a ter aula e que aquela catilinária fosse realizada em outro local.

Destilando todos os chavões ideológicos de esquerda, os integrantes do tal movimento começaram a insultar todos os alunos da sala e uma senhorita de olhar raivoso disparou uma frase que é pura poesia pacifista: “quando o oprimido fala, o opressor cala a boca”.

Esse tipo de discurso e comportamento tem se tornado cada vez mais comum. A diferença hoje em dia é que há pessoas com coragem para reagir e contestar a ideologização da discussão sobre o racismo que inicia com a imposição agressiva de uma agenda política que, longe de debatê-lo, intensifica o problema ao dividir brancos e negros à maneira trotskista de “nossa moral e a deles”.

Um exemplo notável dentre os que se posicionam contrariamente a essa perspectiva e instrumentalização ideológica do racismo é o professor de filosofia da rede pública estadual de São Paulo e mestrando em Ciência da Religião, Paulo Cruz. Ele próprio negro e tantas vezes vítimas de racismo, autor de um texto demolidor sobre o Dia da Consciência Negra, Paulo analisou nesta entrevista ao Podcast do Instituto Mises Brasil as origens do problema maior que ajudam a explicar o comportamento e o discurso dos integrantes do movimento negro, e não apenas daqueles que aparecem no vídeo gravado na USP.

Com uma perspectiva crítica aos fundamentos (ou sua ausência) que norteiam os grupos que supostamente atuam em defesa dos negros, Paulo afirma que “o debate sobre o racismo passa, primeiro, pela identificação dos negros que querem discutir o problema sem ficar refém de uma ideologia”. Ele não tem dúvida de que é preciso escapar dessa carona ideológica. “A gente sentou no banco do passageiro do marxismo. Já está mais do que provado que o marxismo, e não só no Brasil, utiliza os negros como um discurso para fragmentar a sociedade seguindo o lema dividir para conquistar”.

Sobre a intervenção estatal com políticas públicas que atendem reivindicações daqueles movimentos, Paulo é enfático: “o estado não resolve o problema do negro. O estado não acaba com o racismo, por exemplo. Não é lei antiracismo que acaba com o racismo”.

A entrevista do professor Paulo Cruz para o Podcast do Instituto Mises Brasil vai lhe fazer olhar para o problema do racismo e de seu uso ideológico de uma maneira completamente diferente da que se vê nos debates públicos.

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A música da vinheta de abertura é o Cânone do compositor alemão Johann Pachelbel executada pelo guitarrista Lai Youttitham.

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quinta-feira, 26 de março de 2015

O Nacional-Socialismo Negro

O Nacional-Socialismo Negro

por ERIC ABREU*
hitlerpreto

Um vídeo mostrando um bate-boca em torno da questão das cotas raciais na Universidade de São Paulo evidencia um grave problema que a sociedade brasileira tem de debater com seriedade: a escalada do autoritarismo do movimento negro, que já descamba para o totalitarismo. Nutridos pela retórica da luta de classes, pela criação de políticas públicas que atentam contra a meritocracia e munidos do espaço hoje ocupado pela esquerda, a versão afro-tupiniquim do Nacional-Socialismo avança de maneira preocupante.

No evento da USP, um grupo de alunos interrompe uma aula de microeconomia da Faculdade de Economia e Administração (FEA) para falar sobre cotas raciais. De forma rude, o grupo faz a pergunta capciosa: “deem uma olhadinha em volta para perceber a diferença de cor”. A professora sugere que o grupo discuta em outro horário, mas a turba insiste. Contrariado, o dono do celular que grava a cena sugere que quem quiser passar no vestibular deve estudar e não partir para o vitimismo. Uma das integrantes se dirige em tom raivoso com os dizeres: “quando o oprimido fala, o opressor cala a boca”. Foi aí que se deu o caos.

Encorajados pelos ideólogos infiltrados no sistema político e judiciário e pela propagação de ideias progressistas nos meios de comunicação, os radicais do movimento negro agora se animam para dizer abertamente que pretendem estabelecer uma hegemonia racial. Nos últimos anos se multiplicaram os grupos e páginas que exortam a supremacia negra nas redes sociais, em especial no Facebook. 

Páginas como Negra Diva e Geledés espalham para uma massa de desavisados e inocentes úteis um vitimismo perigoso e sedutor que nada mais é do que um fascismo camuflado.

Há pouco tempo, houve uma polêmica aparentemente irrelevante sobre o uso do turbante. Algumas militantes argumentaram que mulheres brancas não poderiam usar turbantes, pois se trata de “uma apropriação indevida da cultura dos negros”. Outras polêmicas levantadas foram a respeito de mulheres negras que alisam os cabelos (consideradas pelas militantes traidoras da raça), e o suposto racismo de pessoas que não acham esteticamente bonito o uso dos cabelos naturalmente crespos por mulheres negras, que foi prontamente traduzido como racismo. São discussões pueris que mostram a quem quiser ver o inequívoco caráter racista desses grupos.

Essa militância cega de ódio começa a acreditar em uma série de mentiras históricas a respeito da questão racial, baseando-se em uma mistura explosiva de proselitismo racial e marxismo. A grande esquerda, que se utiliza desses grupos para se impor em todas as frentes através de uma falsa narrativa de luta pela igualdade, pode até se beneficiar do discurso truculento do racismo negro, mas também tende a ser picada pela serpente que alimenta. Prova disso foi o que aconteceu com o deputado do PSOL do Rio, Jean Wyllys. Em um debate sobre o Dia da Consciência Negra, o deputado é interpelado por ter defendido o seriado “Sexo e as Nega” de Miguel Falabella, das acusações de racismo. Contrariadas, algumas feministas resolvem metralhar o parlamentar, chegando a chama-lo de “afro conveniente”, ou alguém que se apropria do discurso do movimento negro para se promover dentro do meio político.

Toda a problemática da radicalização do movimento negro não se resume ao vitimismo e ao politicamente correto; vai além: esses grupos agora passaram a se ver acima da lei e dos direitos dos outros em nome de uma suposta bandeira de igualdade. E isso se volta contra o próprio negro, que passa a ser emparedado tanto por aqueles que o julgam vitimista como seus pares militantes, quanto pelos próprios pares militantes que o enxergam como traidor. Um dos exemplos que melhor ilustram esse paradoxo foi o estudante Fernando Silva, mais conhecido como Fernando Holiday. Após se classificar no vestibular para o curso de Filosofia da Universidade Federal de São Paulo, o jovem publicou um vídeo nas redes sociais criticando o movimento negro. Foi o suficiente para que a estudante de Pedagogia Renata Prado resolvesse “ensinar o calouro a ser negro”. Em meio a ameaças de agressão física que incluíam até a mutilação da genitália, ela é apoiada por outros militantes. Um rapaz se refere ao jovem como “negro domesticado”, enquanto uma moça diz claramente que “ou os negros pensam igual ou perecem no holocausto revolucionário”, parafraseando uma frase atribuída ao pai do comunismo Karl Marx. Em outro post, a autora das ameaças diz não temer nenhum tipo de denúncia, demonstrando que esses grupos já entenderam que, como se apresentam como vitimas da história, logo estão acima do bem e do mal.

O que se passa no Brasil segue o mesmo roteiro triste que aprofundou as divisões raciais nos Estados Unidos. Por lá, o ideário da esquerda se apropriou da luta por igualdade racial, produzindo vários monstros. A história de ativismo esquerdista começa com o ideal etnocêntrico do Pan-africanismo de Marcus Garvey, que pretendia levar os negros de volta para a África. Imbuído na tentativa de salvar os homens de cor da opressão, Garvey acabou por se tornar um líder racista que via com bons olhos a segregação racial. Sua paranoia pela pureza racial foi tamanha que ele chegou a se encontrar com o líder da Ku Klux Klan, Edward Young Clark, para debaterem pontos comuns em suas agendas. Mais tarde veio a Nação do Islã, fundada pelo suprematista Wallace Fard Muhammad, que teve nomes do naipe de Elijah Muhammad Louis Farrakhan. Misturando antissemitismo e elementos do marxismo e fascismo aos ensinamentos do Alcorão, a seita foi responsável por vários crimes nos Estados Unidos. De lá veio Malcolm X, um ex-detento que se tornou porta-voz da Nação do Islã. Mais tarde, ele seria assassinado após formar uma dissidência do grupo comandado por Elijah Muhammad.  A propósito, esses nomes árabes e africanos passaram a ser adotados por nativos americanos que não queriam mais utilizar o que chamavam de “nomes de escravos”, sendo que o habito ainda é comum nos estados unidos. Assim como Marcus Garvey, a Nação do Islã também mantem relações cordiais com movimentos suprematistas brancos. Em 1962, por exemplo, George Lincoln Rockwell, líder do Partido Nazista Americano, foi convidado por Elijah Muhammad para falar sobre os pontos que tinham em comum na sede da Nação do Islã. Grupos piores e mais violentos, como o Partido dos Panteras Negras e o Exército Simbionês de Libertação, misturando todo o ideário racista e revanchista com elementos do maoísmo, se tornaram ameaças à sociedade americana. Ao contrário dos Panteras Negras, que entraram em declínio após várias investidas do FBI, o Exército Simbionês foi além, mesmo sendo uma organização bem menor. Eles cometeram vários atos violentos como assaltos a banco e assassinatos. Por incrível que pareça, os dois grupos ainda despertam simpatia dentro e fora dos Estados Unidos.

Esse fenômeno não deve ser encarado apenas como manifestação de ignorância, uma vez que essa ignorância é estimulada e insuflada pela impunidade aos excessos desses movimentos. Por hora eles estão enfrentando tudo e todos, passando por cima de indivíduos que supostamente não agem como negros, e são apoiados indiretamente pelo discurso do governo de que há uma “elite branca que odeia os pobres e os negros interessada em derrubar o Partido dos Trabalhadores”. Quem não se lembra daquele adesivo infame com os dizeres “Negro consciente vota Dilma presidenta”?

Em sua obra-prima “As Origens do Totalitarismo”, Hannah Arendt lembra que somente duas correntes ideológicas conseguiram sobreviver à racionalidade, “uma que interpreta a história como uma luta econômica de classes, e a que interpreta a história como uma luta natural entre as raças”.  Eis o marxismo e o racismo.

Esses indivíduos que, imbuídos de uma crença cega, se veem no direito de apelar até para a violência, representam a maior das ameaças para a democracia e união da sociedade, uma vez que fomentam o ódio e almejam constituir uma hegemonia étnica. Foi esse o sentimento que levou um jovem soldado e militante político simpático aos ideais socialistas a fundar o Partido dos Operários Alemães, atribuindo aos judeus boa parte da responsabilidade sobre a humilhação imposta à Alemanha pelo Tratado de Versalhes ao fim da Primeira Guerra Mundial. Mais tarde o jovem se envolveria em outros eventos políticos e fundaria o Partido Nacional-Socialista Alemão, que levaria seu país a uma aventura expansionista e ao extermínio de seis milhões de judeus e ciganos. Quando grupos passam a repetir o mesmo comportamento visto em tempos anteriores por outros que descambaram em violência e autoritarismo, a sociedade deve acender o sinal de alerta. Quanto aos militantes, eles sempre se justificarão alegando injustiças históricas, opressão por parte da sociedade branca patriarcal e capitalista, e não reconhecerão em nenhum momento que o que estão reivindicando é dominação e segregação, não igualdade. O racismo do Movimento Negro brasileiro é mais um ovo de serpente do marxismo.

*Eric Abreu é estudante de Relações Internacionais e criador do blog O Reacionário.

Fonte: http://www.institutoliberal.org.br/blog/o-nacional-socialismo-negro/

Negros Inteligentes contra "o movimento negro esquerdopata".


O Movimento Negro não me representa!
A opinião de um negro sobre a lamentável atitude do Movimento Negro na USP e em todas universidades públicas do país.
Posted by Fernando Holiday on Quinta, 19 de março de 2015